segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

artigo 14 - aos paulistanos, especialmente.

São Paulo. A maior cidade da América do Sul. Sagacidade urbana que exemplifica a força de um povo que luta tão incessantemente para crescer, desenvolver e estabelecer sua hegemonia no quadro das maiores megalópoles do mundo contemporâneo. Uma miscigenação de povos, culturas, hábitos, rostos, cores, barulhos...
São Paulo se faz presente em qualquer lugar do Universo. Conquistou o status de "cabeça pensante" da nação ao abrigar grandes mentes intelectuais e culturais do Brasil. São Paulo, que pode ter de santo mais que o próprio, mas que de ingenuidade, nada têm.
Sou carioca da gema, nato. Nascido e criado no berço da boemia do meu tão amado Rio de Janeiro, mas devo admitir que durante a minha orgulhosa formação caiçara, deixo algo escapar: minha admiração e meu respeito pela cidade de São Paulo. Costumo dizer que "Sampa" é a cabeça e o "Rio" o coração do Brasil.
Devo admitir também, que muito fiquei preocupado. Quando Fernando Haddad assumiu sua candidatura à prefeitura da cidade de São Paulo e não possuía nenhum candidato á altura de enfrentar a popularidade do ex-presidente Lula, pensei que fosse o início do fim. Afinal é de conhecimento geral da nação que o PT tem um projeto ditatorial de se consagrar o único partido do Brasil, o dono da verdade, o acima do bem e o do mal. É certo que o primeiro passo já foi dado. Vemos aí o prolongamento de uma era, em escala federal, que só não é mais falha e mais corrupta por falta de oportunidade. O caminho continuaria sendo trilhado, agora com mais velocidade, caso o tal partido dos trabalhadores conseguisse eleger o seu candidato mais um candidato, produzido por um personagem quase folclórico da nossa história.
A enganação é tanta que pra tocar o projeto á frente, vale de tudo. Chamar uma ala da sociedade de conservadores quando são eles que andam de mãos dadas com Paulo Maluf, José Sarney, Renan Calheiros e tantos outros coronéis do nosso país à dentro.
Pensamos além. A "menina dos cabelos dourados" que protagonizava a novela das legendas de São Paulo é ninguém menos que atual prefeito de São Paulo: Gilberto Kassab. Figura essa, cuja a aliança era defendida com unhas e dentes, pelo próprio ex-presidente Lula. Ora... Alguém poderia me dizer se existe algum fundamento político-partidário nesse discurso?
A realidade é que como bem disse Reinaldo Azevedo em seu blog (27/02); o PT se junta á qualquer bicho que se mova, desde que não seja um tucano (aproveitando a deixa e voltando á São Paulo).
O não reconhecimento daquilo que está mais do que estampado no nariz deles, explicita o quanto o projeto deles vai de contramão ao projeto do Brasil. Virá a campanha eleitoral. Garanto á vocês que as criticas sobre o provável candidato do PSDB á prefeitura não serão sobre sua gestão, mas sim sobre o fato dele ter se afastado da prefeitura para concorrer à presidência. Fazer o que? Esse é o jogo deles, que eles irão jogar sozinhos. O povo de São Paulo vai querer comparar os candidatos. As administrações. Vai querer saber o que Serra fez como deputado federal, ministro do planejamento, senador, ministro da saúde, prefeito e governador do Estado de São Paulo. Vai querer saber porque o seu partido o lançou duas vezes candidato à presidência, levando a disputa ao segundo turno nas duas vezes. Vai querer saber o que Serra fez pra merecer 44 milhões de votos pelo Brasil a fora. E vai querer saber o que fez o nosso antigo ministro da educação á frente de seu único cargo público, além de ter instaurado o caos no ENEM, é claro.
O povo de São Paulo é visionário. Pode votar em Tiririca como protesto e eleger Paulo Maluf sem mais nem menos. Bom... O Rio de Janeiro elegeu Garotinho.
Mas na hora do "vamo" ver o povo de São Paulo não foge á luta. Elege Mário Covas, elege José Serra e elege Geraldo Alckmin.
A minha certeza é fruto quase integral da minha esperança. Os paulistanos vão mais uma vez mostrar ao Brasil que só se estabelece quem tem competência.
Fica aqui meus cumprimentos á cidade de São Paulo que tem a oportunidade única nas mão de eleger o mais preparado de todos os candidatos à prefeitura; José Serra.



por alberto szafran.



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